Mensagem
“Por uma Escola de Todos e para Todos”
Numa sociedade cada vez mais exigente, comprometemo-nos a trabalhar para construir uma Escola de excelência, sempre disponível para atuar e ajudar na inclusão, na integração e na resolução das problemáticas dos nossos alunos, funcionários e professores, de modo a melhorar a qualidade do ensino prestado e contribuir para o desenvolvimento integral de todos.
Para tal, pretendemos defender, promover e reforçar valores que consideramos essenciais como a empatia, disciplina, cooperação, justiça, igualdade, trabalho, tolerância, ética profissional, respeito, responsabilidade e solidariedade. Pretendemos, igualmente, o reconhecimento da nossa Escola como instituição de sucesso e referência, através do compromisso e da colaboração de todos aqueles que a constituem, tendo como objetivo primordial a formação integral dos nossos alunos.
Tudo faremos para elevar as expetativas dos nossos profissionais, bem como o nível de desempenho da Escola, promovendo uma cultura científica, pedagógica e social de qualidade.
A nossa missão estará sempre focada na formação de cidadãos responsáveis, idóneos, com valores humanistas e respeitadores de valores éticos, humanos, morais e sociais, numa Escola pautada pelo reforço da autoridade do professor, onde os jovens estudantes cresçam com elevados padrões de exigência e em que todos os seus profissionais se sintam reconhecidos e valorizados pelo seu trabalho.
Assumimos a defesa de um ensino marcado pelo respeito entre todos, pela dignidade e responsabilidade, fomentando a participação, a cooperação, a inclusão e a integração de todos os elementos da comunidade.
O nosso trabalho será feito de acordo com o lema “Por uma Escola de Todos e para Todos”, onde o pessoal docente, pessoal não docente, alunos, encarregados de educação e demais parceiros a sintam e a reconheçam como a sua Escola.
Sabemos que o sucesso do nosso trabalho depende de todos nós, por isso, para termos a Escola de sucesso que todos queremos, contamos com todos os elementos da comunidade educativa na concretização deste anseio.
O Presidente do Conselho Executivo
Ricardo Jorge Rodrigues Barcelos
História
A 9 de setembro de 1968, pela Portaria nº 23 600, nasceu a então designada Escola Preparatória de Gonçalves Zarco, a qual ficou a dever o seu nome ao navegador português João Gonçalves Zarco. A Escola Preparatória Gonçalves Zarco começou a funcionar como anexo da Escola Industrial e Comercial do Funchal, atualmente Escola Secundária Francisco Franco, e do Liceu Nacional do Funchal, hoje Escola Secundária Jaime Moniz. Em 1973 transitou para o edifício anexo à Igreja do Colégio, situada na Praça do Município. Em 1985 mudou para a Quinta da Ribeira, na Calçada da Cabouqueira, tendo como anexo a Quinta das Palmeiras. Em 1989 instalou-se em edifício próprio, no sítio dos Barreiros, destinado a acolher os alunos dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário.
Patrono
Gonçalves Zarco, descobridor oficial do Arquipélago da Madeira, em 1419, é a personalidade-patrono da Escola, facto que remete o universo de referência da mesma para o imaginário da descoberta e da superação e que identifica este espaço com os ideais humanistas do século XV. Era natural de Tomar, filho de Gonçalo Esteves e de D. Brites, filha de João Afonso, vedor da casa de D. João I. Cavaleiro da casa do Infante, distinguiu-se no cerco de Tânger, na conquista de Ceuta e, como navegador, foi o primeiro capitão que usou da pólvora e da artilharia no mar.
Em Tânger mostrou-se tão valoroso e esforçado que inspirou a maior admiração e estima nos príncipes D. Henrique e D. Fernando, filhos de D. João I, pagando a sua valentia e atrevimento guerreiro com a perda de um olho ferido de um virotão, pelo que o apelidaram de Zargo, nome que lhe ficou para sempre “por insígnia e honra de sua cavalaria”, por cujos feitos salvou o Infante D. Henrique das mãos dos mouros. Fez aprendizagem náutica na Escola de Sagres e o tirocínio para navegador nas viagens costeiras de África. Casou com Constança Rodrigues de Sá, filha do ilustre representante de Portugal em Roma. As mais autorizadas investigações históricas dão-lhe a idade de cerca de trinta anos quando descobriu o arquipélago da Madeira. Administrou a capitania do Funchal durante mais de quatro décadas. Aceita-se 1467 como a data do seu falecimento, encontrando-se sepultado na Igreja de Santa Clara, mosteiro de freiras da Regra desta invocação e Ordem de São Francisco, edificado pelo seu filho João Gonçalves da Câmara, segundo capitão donatário do Funchal.
In Eduardo C. N. Pereira, Ilhas de Zargo, Funchal, Vol. I, 1989.
Hino
Sê o Sonho Ganhador!
Abre o baú da memória
Zarco em arte e rumo certo
Põe a vontade a descoberto
Outros mares, futura glória
Vence a inércia e o deserto!
REFRÃO:
Leveda o engenho, marinheiro
O saber é um outro mar
Há nova expedição por ganhar
Inova e sê o primeiro!
Pinta uma roda de afetos
Com laços de sol e de sal
Dá força ao teu ideal
E vence os dias cinzentos!
Acende novos talentos
Torna o sonho Universal!
Sê a barca da mudança
Feita de orgulho e labor
Crê! Sê o sonho maior!
Faz da espera… esperança
E não percas o fulgor!
Sê a barca da mudança
Sê o sonho ganhador
Nunca percas o fulgor!
ANTÓNIO CASTRO